quarta-feira, 31 de outubro de 2012

4º FESTIVAL DE CURIMBA E DANÇA AFRO BRASIL



E no dia 04 vai acontecer o 4º Festival de Curimba e Dança Afro Brasil.

A Escola de Curimba Senzala vai participar com a cantiga " BRAVO SENHOR " louvação ao Mestre Zé Pilintra.

Haverá neste festival também o aclamado duelo de Ogans (performance solo) onde Alagbê Arthur ty Ogun foi agraciado com a vitoria no ano anterior.

O evento será realizado na Chácara Vitoria. Endereço Estrada do Paiol, 5308, Cambiri, Ferraz de Vasconcelos/SP.

Entrada Franca e estacionamento 10, 00 R$

Eis a cantiga a ser apresentada:

BRAVO SENHOR
LETRA: Alagbê Arthur ty Ogun
INTERPRETE: Jessica ty Ossossi
CURIMBA: Alagbê Arthur ty Ogun e Ogan Iago
CORAL: Tatiana ty Oya e Regina ty Osun
COREOGRAFIA: Renato ty Ogun, Leidyjane ty Osun, Jeferson ty Ogun, Gabrielly ty Yemonja, Tais ty Oya, Ricardo de Sango e Danilo ty Osala


Lá vem Seu Zé Pilintra
Dançando pelo salão
Em plena boemia
Com seu chapéu branco na mão

É ele quem chegou no catimbó
Com os grandes mestres
Vem numa gira só
Descendo o morro
Ou seja a ladeira
Seu Zé Pilintra é o rei da gafiera

Bravo Senhor
O catimbó é sua vida
Bravo Senhor
A magia jurema explica
Bravo Senhor
Grande mestre, camarada
Bravo Senhor
Me faz vencer as batalhas

Na jurema, a ciência ele criou
Quando está de terno branco
É confundido por doutor
A benção meu mestre
Mas olhe no canto lá
Tem uma nega te esperando,
Te esperando pra dançar

Bravo Senhor
O catimbó é sua vida
Bravo Senhor
A magia jurema explica
Bravo Senhor
Grande mestre, camarada
Bravo Senhor
Me faz vencer as batalhas

SALVE OS GRANDES MESTRES !!!! SALVE O MESTRE ZÉ PILINTRA!!!








8º ENCONTRO DE MÉDIUNS E CURIMBA REALIZADO PELA FENUG



Dia 02 de Novembro a partir das 12:00 vai ocorrer o Encontro de Curimba e Médiuns da Fenug em Guarulhos não é um festival é uma confraternização entre os grupos e terreiros que a Fenug faz todo o ano.

A Escola de Curimba Senzala foi convidada e vai apresentar " Canto a uma Rainha " e depois vai ter a performance solo do Alagbê Arthur ty Ogun fazendo uma homenagem a todos os grupos de SP. 

Quem poder comparecer será no TEATRO ADAMASTOR no centro de Guarulhos - Avenida Monteiro Lobato, 734.

Entrada: 1kg de alimento perecível.

Axé a todos !!!!

Alagbê Arthur ty Ogun - Presidente Escola de Curimba Senzala

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

NOVO E ETERNO LOGOTIPO



Muita mas muita gente acaba perguntando o nome do Grupo, o nome da Escola e mesmo assim acabam não falando certo. Dificilmente falam CURIMBEIROS de senzala. É sempre SENZALA, pra lá, SENZALA pra cá, ou ESCOLA DE CURIMBA OU GRUPO SENZALA. Certa vez ouvi de alguém mais velho e experiente que temos que fazer coisas que caiam na mente das pessoas e resolvi ouvir ele. E hoje digo o CURIMBEIROS DE SENZALA não acabou, extingui o "CURIMBEIROS" do nome, mas digo que hoje ressurge um novo grupo, uma nova escola. Como diz o ditado " A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS " com vocês em primeira mão o novo e eterno logotipo da ESCOLA DE CURIMBA SENZALA...........ESPERO QUE GOSTEM....





Alagbê Arthur ty Ogun - Presidente Escola de Curimba Senzala


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

3º FESTIVAL DE CURIMBA JUVENTUDE UMBANDISTA - ALDEIA DE CABOCLOS



No dia 23 de Setembro aconteceu o grande evento 3º FESTIVAL DE CURIMBA JUVENTUDE UMBANDISTA - ALDEIA DE CABOCLOS.

Foi um evento fantastico contou com grandes nomes do cenario da Umbanda e do Candomblé.



Aldeia de Caboclos como sempre deram um show nas apresentações, uma mais linda que a outra e por fim fizeram uma homenagem ao mês das crianças nossos amados Erês.



O Campeão do dia foi a ESCOLA DE CURIMBA UMBANDA E ECOLOGIA com a cantinga " Poderes de Xangô e Yemanjá ", sendo contemplado em 1º lugar com melhor letra, curimba e interprete. Sendo o 1º colocado na classificação geral.




O GRUPO EMORIÔ foi contemplado com a premiação de Melhor figurino e coreografia com a cantiga " Guerreira Suprema". Sendo premiado também como melhor torcida.




A ESCOLA DE CURIMBA CURIMBEIROS DE SENZALA foi agraciado com o troféu de 4º lugar na categoria letra e melodia com a cantiga " CANTO A UMA RAINHA" louvação a Pomba Gira Maria Mulambo.



Varias atrações especiais como: ALDEIA DE CABOCLOS, ALDEIA DE CURUMINS, SANDRO BERNARDES, CURIMBA ASSEMA PARANÁ, COLEGIO RUBENS SARACENI, TAMBOR DE ORIXÁ, FILHOS DO CACIQUE, MESTRE PERDRO, LUCI ROSA COM A CURIMBA DO GRUPO FILHOS DO AXÉ E T.U. SANTA RITA DE CASSIA.

Após as apresentações foi a atração mais esperada da noite: um show na integra da cantora RITA BENNEDITTO ( Rita Ribeiro) com seu show TECNOMACUMBA - A TEMPO E AO VIVO.




O local onde foi realizado o festival " Expresso Brasil" estava cheio com mais de 4.000 pessoas onde muitos grupos foram ovacionados e elegiodas por suas apresentações, sendo todos assim campeões por estar nesse incrivel evento.

A ESCOLA DE CURIMBA CURIMBEIROS DE SENZALA agradece a organização da ALDEIA DE CABOCLOS e em especial PAI ENGELS D' XANGÔ pela oportunidade até a proxima. 
Até 2013...

VEJAM UM TRECHO DA APRESENTAÇÃO DA ESCOLA DE CURIMBA CURIMBEIROS DE SENZALA.



CANTO A UMA RAINHA
LETRA: Alagbê Arthur Ty Ogun
INTERPRETE: Alagbê Arthur ty Ogun
COREOGRAFIA: Jessica ty Ossossi, Ekedy Cibele ty Osun, Gabrielly ty Yemonja e Marlon ty Osunmare
CORAL: Damaris ty Nanã e Jamel ty Ogun

Se precisa dela basta chamar
Ela é Maria Mulambo
Aqui em qualquer lugar

Chegou agora em sua encruzilhada
Vem sempre ao romper da aurora
Quando ela passa 
Perfuma todo ar
Abra o caminho gente
Maria Mulambo vai chegar

Se precisa dela basta chamar
Ela é Maria Mulambo
Aqui em qualquer lugar

És a dama de seu Tranca Ruas
A quem a trata com todo seu esplendor
Ela é rainha, é desejo, é amor
Dona Maria Mulambo
Aceite este meu louvor

AXÉ A TODOS !!!
ALABGÊ ARTHUR TY OGUN

sábado, 22 de setembro de 2012

3º FESTIVAL DE CURIMBA ALDEIA DE CABOCLO - GRITO DE LIBERDADE JUVENTUDE UMBANDISTA



Chegou o grande hoje é o 3º FESTIVAL DE CURIMBA JUVENTUDE UMBANDISTA realizado pela ESCOLA DE CURIMBA E DANÇA ALDEIA DE CABOCLO e é com muita honra que a ESCOLA DE CURIMBA CURIMBEIROS DE SENZALA participará deste evento, com mais 17 participantes, 8 atrações especiais e depois deste evento um show na integra da fabulosa RITA BENNEDITTO (Rita Ribeiro) com seu show TECNOMACUMBA - A TEMPO E AO VIVO.


EIS OS GRUPOS PARTICIPANTES E ATRAÇÕES:

Escola de Curimba e Arte Umbandista Caboclo Girassol
Escola de Curimba Curimbeiros de Senzala
Grupo Emoriô
Templo de Umbanda Xangô Sete Montanhas
Escola de  Curimba Umbanda e Ecologia
Templo de Umbanda e Candomblé Sultão das Matas
Pai José de Angola - Kilombo do Presente
Instituto Cultural Evolução Catacumba
Escola de Curimba Toque de Vida
Terreiro de Umbanda Iançã Guerreira e Baiano Zé Pilintra
Templo de Umbanda e Candomblé Oxossi Guerreiro e Mamãe Oxum
Tenda Espirita Lar de Luz
Templo de Oxum Caminhantes da Luz
Centro de Umbanda Caboclo Batuara
Templo da Luz Divina
Terreiro de Umbanda Treme Terra e Cacique Cobra Coral
Vinha de Luz
Terreiro de Umbanda Ogum Guerreiro e Caboclo Sete Luas

ATRAÇÕES ESPECIAS


Escola de Curimba Aldeia de Caboclos
Projeto Aldeia de Curumins
Sandro Bernardes
Curimba Assema Paraná
Colégio Rubens Saraceni
Tambor de Orixá
Filhos do Cacique
Mestre Pedro
Luci Rosa
Templo de Umbanda Santa Rita de Cassia


JÁ A ESCOLA DE CURIMBA CURIMBEIROS DE SENZALA VAI SE APRESENTAR COM A CANTIGA " CANTO A UMA RAINHA "
HOMENAGEM A RAINHA MARIA MULAMBO.


TITULO: Canto a uma Rainha
LETRA: Alagbê Arthur ty Ogun
INTERPRETE: Alagbê Arthur ty Ogun
CORAL: Damaris ty Nanã, Valdeci ty Ogun, Ekedy Cibele ty Osun e Gabrielly ty Yemonjá
COREOGRAFIA: Jessica ty Ossossi, Ekedy Cibele ty Osun e Gabrielly ty Yemonjá e Malom ty Osunmare



Se precisa dela 
Basta chamar
Ela é Maria Mulambo 
Aqui em qualquer lugar

Chegou agora em sua encruzilhada
Vem sempre ao romper da Aurora
Quando ela passa perfuma todo o ar
Abra o caminho gente
Maria Mulambo vai chegar

Se precisa dela 
Basta chamar
Ela é Maria Mulambo 
Aqui em qualquer lugar

És a dama de Seu Tranca Rua
A quem a trata com todo seu explendor
Ela é rainha, é desejo, é amor
Dona Maria Mulambo
Aceite este meu louvor


É ISSO MEUS IRMÃOS MUITO AXÉ A TODOS !!!
POIS O MAIOR PREMIO NÃO SÃO OS TROFÉUS E SIM A NOSSA CANTIGA NA BOCA DE TODOS OS IRMÃOS E OS ORIXÁS, ENTIDADES  ESTANDO FELIZ COM A SINGELA HOMENAGEM A TODOS ELES !!!!


AXÉ A TODOS !!!!



ALAGBÊ ARTHUR TY OGUN





quinta-feira, 16 de agosto de 2012

OLUBAJÉ






MUITA GENTE PERGUNTA EIS A RESPOSTA:

O QUE É OLUBAJÉ?

(Olu-aquele que, ba-aceita, jé-comer ; ou ainda aquele-que-come)

O Olubajé, não é uma comida específica, mas sim um banquete oferecido à Obaluaiê.
São oferecidos pratos de aberém (milho cozido enrolado em folha de bananeira), carne de bode e pipocas.
Seus "filhos" devidamente "incorporados" e paramentados oferecem as mesmas aos convidados/assistentes desta festa.
É uma oferenda coletiva para os Orixás da Terra e suas ligações – Omulu/Obaluaiê, Nana e Oxumarê, é aguardada durante todo o ano com muito entusiasmo, pois é nesta oferenda que os iniciados ou simpatizantes irão agradecer por mais um ano que passaram livre de doenças e pedir por mais um período de saúde, paz e prosperidade.
A celebração oferece aos participantes um vasto cardápio de "comidas de santo", e, após todos comerem, participam de uma limpeza espiritual, que evoca a proteção destas divindades por mais um ano na vida de cada um.
É uma das cerimônias mais importantes do Candomblé, e relembra a lenda da festa que ocorria na terra de Obaluaiê, com todos os Orixás, na qual ele não podia entrar. (ver lenda mais abaixo).

EIS A LENDA QUE UMA YÁLORIXÁ ME CONTOU QUANDO TINHA 6 ANOS DE IDADE E NUNCA MAIS ESQUECI :
Chegando de viagem à aldeia onde nascera, Obaluaiê viu que estava acontecendo uma festa com a presença de todos os orixás. Obaluaiê não podia entrar na festa, devido à sua medonha aparência. Então ficou espreitando pelas frestas do terreiro. Ogum, ao perceber a angústia do Orixá, cobriu-o com uma roupa de palha, com um capuz que ocultava seu rosto doente, e convidou-o a entrar e aproveitar a alegria dos festejos. Apesar de envergonhado, Obaluaiê entrou, mas ninguém se aproximava dele. Iansã tudo acompanhava com o rabo do olho. Ela compreendia a triste situação de Obaluaiê e dele se compadecia. Iansã esperou que ele estivesse bem no centro do barracão. O xirê (festa, dança, brincadeira) estava animado. Os orixás dançavam alegremente com suas ekedes. Iansã chegou então bem perto dele e soprou suas roupas de palha com seu vento. Nesse momento de encanto e ventania, as feridas de Obaluaiê pularam para o alto, transformadas numa chuva de pipocas, que se espalharam brancas pelo barracão. Obaluaiê, o deus das doenças, transformara-se num jovem belo e encantador. Obaluaiê e Iansã Igbalé tornaram-se grandes amigos e reinaram juntos sobre o mundo dos espíritos dos mortos, partilhando o poder único de abrir e interromper as demandas dos mortos sobre os homens.

OBALUAÊ E OMULU






Obaluaê é uma flexão dos termos: Oba (rei) – Oluwô (senhor) – Ayiê (terra), ou seja, “Rei, senhor da Terra”. Omulu também é uma flexão dos termos: Omo (filho) – Oluwô (senhor), que quer dizer “ Filho e Senhor”. 
Obaluaê, o mais moço, é o guerreiro, caçador, lutador. Omulu o mais velho, é o sábio, o feiticeiro, guardião. Porém, ambos têm a mesma regência e influência. No cotidiano significam a mesma coisa, têm a mesma ligação e são considerados a mesa força da natureza.
Obaluaê (ou Omulu) é o Sol, a quentura e o calor do astro rei. É o Senhor das pestes, das moléstias contagiosas, ou não. É o rei da Terra, do interior da Terra, e é o Orixá que cobre o rosto com o Filá (de palha – da - Costa), porque para os humanos é proibido ver seu rosto, pela deformação feita pela doença, e pelo respeito que devemos a este poderosíssimo Orixá.
Obaluaê está no organismo, no funcionamento do organismo. Na dor que sentimos pelo mal funcionamento dos órgãos, ou por uma queda, corte ou queimadura.
Obaluaê rege a saúde, os órgãos e o funcionamento destes. A ele devemos nossa saúde e é comum, nas Casas de Santos, se realizar os Eboris de Saúde, que fazem pra trazer saúde para o corpo doente.
O órgão central da regência de Obaluaê é a bexiga, mas está ligado a todos os outros. Ele trata do interior, fundamentalmente, mas cuida também da pele e de suas moléstias.
Divide com Iansã a regência dos cemitérios, pois ele é o Orixá que vem como emissário de Oxalá (princípio ativo da morte), para buscar o espírito desencarnado. É Obaluaê (ou Omulu) que vai mostrar o caminho, servir de guia para aquela alma.
Obaluaê também é o Senhor da Terra e das camadas de seu interior, para onde vamos todos nós. Daí a ligação que tem com os mortos, pois ele é quem vai cuidar do corpo sem vida, e guiar o espírito que deixou aquele corpo. É por isso que Obaluaê e Omulu gostam de coisas passadas, apodrecidas.
O sol também tem a sua regência. Ele também é o Calor provocado pelo sol quente. Há quem diga que não se deve sair à rua quando o Sol está quente sem a proteção de um patuá, a fim de não correr o riscos e não sofrer a ira de Obaluaê, geralmente fatal.
Obaluaê está presente em nosso dia-a-dia, quando sentimos dores, agonia, aflição, ansiedade. Está presente quando sentimos coceira e comichões na pele.Rege também o suor, a transpiração e seus efeitos. Rege aqueles que tem problemas mentais, perturbações nervosas e todos os doentes.
Está presente nos hospitais, casa de saúde, ambulatórios, postos de saúde, clínicas, sempre próximo aos leitos. Rege os mutilados, aleijados, enfermos. Ele proporciona a doença mas, principalmente, a cura, a saúde. É o Orixá da misericórdia.
Obaluaê é à força da Natureza que rege o incômodo de um modo geral. Rege o mal estar, o enjôo, o mal humor, a intranqüilidade. É o Orixá do abafamento e está presente nele, bem como na má digestão e na congestão estomacal. Gera o ácido úrico e seus efeitos.
Obaluaê está presente em todas as enfermidades e sua invocação, nessas horas, pode significar a cura, a recuperação da saúde.

Dia:segunda feira
Data: 16 de agosto;
Metal: chumbo;
Cor: preto e branco e ou preto, branco e vermelho;
Partes do corpo: a pele e os pulmões;
Comida: deburú (pipoca), abadô (amendoim pilado e torrado), Iatipá (folha de mostarda) e ibêrem (bolo de milho envolvido na folha de bananeira);
Arquétipo: sóbrios, reservados, generosidade destacada, geniosos, independentes, teimosos, tendência ao masoquismo.
Símbolos: xaxará ou íleo (com que limpa as doenças e os males espirituais)
Saudação: Atotô (significa silêncio)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

CAMPEÃO CATEGORIA ESCOLHA DA AUDIÊNCIA OSCAR DA UMBANDA 2012


HOJE RECEBI A NOTICIA QUE O PONTO " ENCONTRO DO RAIO COM O TROVÃO " FOI O PONTO GANHADOR DA ESCOLHA DA AUDIÊNCIA NO OSCAR DA UMBANDA 2012....
O BRASIL INTEIRO PEDIU E FICO MUITO AGRADECIDO A TODOS!!!
SEI QUE FUI EU QUEM COMPUS O PONTO MAS NÃO SERIA NADA SE NÃO FOSSE ESSA FAMÍLIA MARAVILHOSA DA TU OGUM MEGÊ, CABOCLO FLEXEIRO E BAIANO ZÉ DO COQUINHO. E CLARO AO NOSSO MARAVILHOSO PAI LUCIANO...
JÁ LEVAMOS UM TROFÉU NO OSCAR DA UMBANDA 2012 EM NOVEMBRO...QUE VENHA MAIS.....
MUITO OBRIGADO MEUS IRMÃOS, EKEDYS, PAIS E MÃE PEQUENAS E A TODOS DA CURIMBA FILHOS DE OGUM OBRIGADO POR EXISTIREM....

É O GRUPO CURIMBEIROS DE SENZALA CHEGANDO PRA FICAR MESMO !!!!

EIS A FOTO DO NOSSO TROFÉU QUE VAMOS BUSCAR EM NOVEMBRO NA PREMIAÇÃO:


JÁ QUEM AINDA NÃO CONHECE A CANTIGA OU NÃO VIU O VÍDEO:


AXÉ A TODOS E MUITO, MAS MUITO OBRIGADO MESMO


ALAGBÊ ARTHUR TY OGUN E FAMÍLIA CURIMBEIROS DE SENZALA



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

BABAKEKERÊ E YAKEKERÊ





Babakekerê é o mesmo que Pai pequeno é a segunda pessoa na casa de candomblé.
Na ausência da Iyalorixá ou Babalorixá é ele que assume o comando. 

Está sempre presente e faz parte de todos os preceitos e obrigações.

A Iyakekerê ou Mãe pequena, é seu correlato feminino, é a substituta da mãe ou do pai de santo, seu sucessor eventual, lhe está imediatamente abaixo na escala da hierarquia, como administradora civil e religiosa do candomblé.

Esse cargo na maioria das vezes é ocupado pelo primeiro iniciado na casa de candomblé filha/o mais velho portanto. 

Pode ocorrer também, que o orixá da iyalorixá ou babalorixá escolha um outro filho que não o primeiro para ocupar a função, por questão de confiança ou por ser alguém da família.

Dependendo da casa, o pai pequeno ou mãe pequena será o primeiro da lista de sucessão ao cargo de direção da casa, no caso de falecimento do pai ou mãe de santo. 

Em outras essa decisão é só através do jogo de búzios, e em outras é hereditário, só pessoas da própria família, (ex:, Terreiro do Gantois) até hoje só mulheres da família assumiram o cargo de iyalorixá.

A palavra Pai Pequeno, pode ser utilizada de duas formas: 

Quando se refere ao cargo de uma casa de candomblé, e quando uma pessoa ajuda o babalorixá na iniciação de um neófito, ele será o pai pequeno desse neófito. 

Todo iniciado tem um babalorixá ou iyalorixá e um pai pequeno ou mãe pequena.

No caso é a pessoa que cuida do iniciado durante todo o período de recolhimento e o responsável pela educação do mesmo dia e noite na ausência do babalorixá.

A BENÇÂO A TODOS MEUS PAIS E MINHAS MÃES!!!!


FÉ NO ORIXÁ



A fé maior é a experiência do nada, do silêncio, da entrega maior em busca
de algo maior dentro e fora de nós mesmos. Ela é o código para a tramsformação,
para a energia do Ori se fundir com o Orixá.

Fé é a aptidão psicológica para "passar por desafios" por um objetivo. Difererente
da fé está a impaciência, a dúvida.

A FÉ é a força que determina a aptidão para a ação.

Convicção + certeza + ação + fé = MILAGRES!

Quando estamos inundadps dela, o que existe em nós é uma Estima alta, completa
existindo o sentimento de plenitude que nos leva a ação e a conquista de nosso objetivo
sem ação dos AJÉ (a contra inteligência, inveja, maldições, feitiços...).

Fé é crescimento e paciência, é ter certeza que o que você deseja e necessita já está ali.
É a força para vencer a contra inteligência chamada AJÉ.

A única forma possivel de adquirir conhecimento é através da fé. Continuamos nossos caminhos,
enfrentando os desafios diários pela fé. Vencemos a nós mesmo e a tudo na vida, com o poder da fé !
Pense nisso, coloque em seu coração, coloque em ação...

AXÉ !!!!!


terça-feira, 7 de agosto de 2012

ALAGBÊ



Um ALAGBÊ não como parece para muitos um BATUQUEIRO, cuja função
seja fazer barulho com o ATABAQUE, ILÚ, NGOMA ou com o TAMBOR
como muitos podem até o RUM< RUMPI e o LÊ.
Para ser um ALAGBÊ é necessario ter obrigação, ORIXÁS sentada nas devidas
vasilhas e suas ferramentas, conhecer cada um dos seus ORIXÁS, suas lendas
costumes, sua verdadeira energia.
Ter o conhecimento teórico igual do seu BABÁ, diferenciando apenas na 
pratica pois a seu BABÀ andou pela estrada e o pó do caminho ensina, mas
esses ensinamento está a disposição a quem deseja e faça por merecer.
Um ALABÊ além do conhecimento adquirido tem que ter muita diciplina
comportamento ético e claro discernimento sendo capaz de diferenciar cada
manifestação, o quando no ebós, é peça importante na chamada dos ORIXÁS
corretos com cada AXÉ.
Tem que ter firmeza, confiança no seu conhecimento.
O resultado de um AXÉ depende muito do bom desempenho do ALABÊ, 
trabalhando de maneira uma com seu BABÁ em prol de um resultado 
satisfatorio.
A função do ALAGBÊ, não se resume em apenas tocar a Ngoma (tambor), mas
sim, ter um conhecimento do fundamento que é necessario para desempenhar a
mesma.
Os tambores são tratados da mesma maneira que os assentamentos, recebendo
agrados enérgéticos, velas, etc; que traduzem a importancia dos mesmos nos
rituais e os ALAGBÊS são encarregados dessa administração.

A benção a todos Alagbês...





ALAGBÊ ARTHUR TY OGUN

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A SACERDOTISA DA COMIDA NO CANDOMBLÉ




O segredo desta culinária é comandado pela guardiã da cozinha, a Yabassê. Aquela que “muito faz e pouco fala.” Quando se fala da sacerdotisa da comida, as formas mais antigas de transmissão do conhecimento trazida pelas diversas etnias africanas vão ser evocadas: a observação e a convivência. E o mestre dos mestres será mais uma vez chamado: o tempo. O conhecimento ritual, o respeito, a criatividade e o comando apresentam-se como o perfil da Yabassê e orientam à sua escolha, mesmo que, hoje, nos “novos tempos,” poucas sejam as mulheres que se disponham a tal cargo; não pelo gosto, mas pelas funções assumidas por elas na sociedade.

A imagem da Yabassê apresentada pelos sacerdotes, remonta aos primórdios, quando Olodumaré, Deus, entregou o poder de criar e de tudo transformar às Grandes Mães. A velha que cozinha, divide, assim com o poder ancestral feminino esta força, assim como todas as mulheres. Daí recair sobre ela o tabu da impureza, que reflete as relações de poder, as tensões entre homem e mulher expressas em alguns mitos da sociedade yorubá, num ambiente onde embora sua função seja de procriar, ela goza de plena liberdade e independência dentro do grupo. Permitir que a mulher menstruada manipule a comida é expor toda a comunidade ao poder das Mães Ancestrais, que serve tanto para o bem, quanto para o mal. A Yabassê é, uma das pessoas que no terreiro, mais expressa essa força, pois trabalha com ela dia e noite, ao manipular a colher de pau para transformar grãos e alimentar tudo e todos, conservando, recriando e inventando.

Yabassé é portanto, Cargo feminino no Candomblé, mas que hoje já é determinado em alguns terreiros de Umbanda. É aquela que cuida, separa ingredientes e executa a comida do Santo. Chamada a cozinheira do Axé, é dela a obrigação de ver aquilo que o Santo mais gosta e executar os trabalhos de cozinha. A Yabassé faz também a comida que será oferecida aos visitantes nos dias de festa na Casa. Para exercer esse cargo é preciso que a mulher seja iniciada no Santo e receba a autorização do Pai ou Mãe-de-Santo para ser a cozinheira oficial dos Orixás.

SALVE TODAS AS YABASSÉS

terça-feira, 31 de julho de 2012

3º Encontro de Curimba da FOUCESP


PAÓ






O Paó (bater palmas) vem como tudo dentro
do rito de uma interação e respeito de energias.
O Paó chama à presença, invoca;louva o SER alulidido
ou um elemento de àse;
Como todos os elementos do culto são eficazes entre
o àiyé e o òrun.
Toda a formulação de som nasce como uma sintese,
como um terceiro elemento provocado pela interação
ativa de dois tipos de elementos genitores: a mão ou a
baqueta percutindo no couro do tambor, a vareta batendo
no corpo do agogo, o pêndulo batendo no interior da campainha àjá,
a palma batendo no punho.
O som é conduzido por Èsù.
A palavra como o som é atuante, porque é condutora do poder do àse,
do hálito, da saliva, etc.
O paó é louvado à tudo, principalmente Èsù (Orixa), o grande condutor de energias.
A sequencia a quantidade faz alusão sempre ao movimente -3- uma 
sequencia de som repetido 3 vezes também fazendo referência aos 
"9 Orun", contido em Ìgbá-odù.
Eis o fundamento do Paó...


quarta-feira, 11 de julho de 2012

O FUTURO DO GRUPO CURIMBEIROS DE SENZALA






O QUE NOS AGUARDA....

Setembro - 3º Festival Aldeia de Caboclos
Outubro - 1º Encontro de Curimba do Grupo Emoriô
Novembro - O tão aguardado 2º OSCAR DA UMBANDA 2012

VAMOS LÁ CURIMBEIROS DE SENZALA !!!!!!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

OXOSSI



Divindade da caça que vive nas florestas. Seus principais símbolos são o arco e flecha, chamado Ofá e um rabo de boi chamado Eruexim.
Oxossi vive na floresta, onde moram os espíritos e está relacionado com as árvores e os antepassados. Relaciona-se com os animais, cujos gritos imitam a perfeição, é caçador valente, ágil, generoso, propicia a caça e protege contra o ataque das feras.
Ele está associado ao frio, à noite, à lua; suas plantas são refrescantes. Leva um elegante chapéu de abas largas enfeitadas de penas de avestruz nas cores azul e branco. Leva dois chifres de touro na cintura, um arco, uma flecha de metal dourado. Sua dança simula o gesto de atirar flechas a direita e para esquerda, o ritmo é “corrido” na qual ele imita o cavaleiro que persegue a caça, deslizando devagar, às vezes pula e gira sobre si mesmo. É uma das danças mais bonitas do Candomblé. Orixá das matas, seu habitat é a mata fechada, rei da floresta e da caça, sendo caçador domina a fauna e a flora, gera progresso e riqueza ao homem, e a manutenção do sustento, garante a alimentação em abundância, O orixá Oxossi está associado ao Orixá Ossain que é a divindade das folhas medicinais e ervas usadas nos rituais. No dia a dia encontramos Oxossi no almoço, no jantar, enfim em todas as refeições, pois é ele que provê o alimento. Rege a lavoura, a agricultura, permitindo bom plantio e boa colheita a todos.

CARACTERÍSTICA

Cor: Verde ou Azul Celeste
Símbolo: Ofá
Data Comemorativa: 20 de Janeiro
Sincretismo: São Sebastião
Saudação: Odé Koke Maior !, Okê Bambi o Klimi !, Arolê !
Okê Arô! (de seu brado majestade)
Pedras: Esmeralda, Amazonita
Saúde: Aparelho Respiratorio
Dia da Semana: Quinta Feira
Animais: Tatu, veado (Qualquer tipo de caça)
Comidas: Axoxô - milho com fatias de coco. Frutas.
Numero: 6
Incompatibilidade: Mel, Cabeça de Bichos (nos sacríficos e alimentos) e Ovo
Algumas Qualidades: Êboalama, Oré, Inlé ou Erinlè, Fayemi, Ondun, Asunara, Apala, Agbandada, Owala, Kusi, Ibuanun, Olumeye,Akanbi, Alapade, Mutalambo.



quarta-feira, 4 de julho de 2012

OGUM





Ogum é o arquétipo do guerreiro. Bastante cultuado no Brasil, especialmente por ser associado à luta, à conquista, é a figura do astral.
Ogum é o deus do ferro, a divindade que brande a espada e forja o ferro, transformando-o no instrumento de luta. Assim seu poder vai-se expandindo para além da luta, sendo o padroeiro de todos os que manejam ferramentas: ferreiros, barbeiros, militares, soldados, agricultores e hoje dia mecânicos, motoristas de caminhões e maquinistas de trem.
Assim, Ogum não é apenas o que abre as picadas na mata e derrota exércitos inimigos; é também aquele que abre os caminhos para a implantação de uma estrada de ferro, instala uma fabrica num área não industrializada, promove o desenvolvimento de um novo meio de transporte, luta não só contra o homem, mas também contra o desconhecido.
É o dono do Obé (faca) por isso nas oferendas vem logo após Exú porque sem as facas que lhe pertencem não seriam possíveis os sacrifícios. Ogum é dono das estradas de ferro e dos caminhos. Protegem as portas de entrada das casas e templos, um símbolo de Ogum sempre visível é o màrìwò (mariô) – folhas do dendezeiro (igi ope) desfiadas que são colocadas sobre as portas das casas de candomblé como símbolo de sua proteção.
Uma frase muita dita no Candomblé, e que agrada muito Ogum é a seguinte: " Bi omodé bá da ilè, Kí o má se da Ògún ". (Uma pessoa pode trair tudo na Terra, só não deve trair Ogum).

CARACTERÍSTICAS

Cor: Vermelho ou Azul Marinho.
Símbolo: Espada, ferramentas, ferradura, lança e escudo.
Data Comemorativa: 23 de Abril
Sincretismo: São Jorge
Saudações: Ogum Yê meu pai! (Salve o Senhor da guerra),
Geci Geci Patakori Ogum Aneji
Pedras: Granada, Rubi, Sardio
Saúde: Coração e Glândulas Endócrinas
Dia da Semana: Terça Feira 
Animais: Cachorro, Galo Vermelho
Comidas: Cará, Feijão mulatinho com camarão e dendê. Manga espada.
Numero: 2
Incompatibilidades: Quiabo
Algumas Qualidades: Mege, Tisalê, Xoroquê, Ogunjá, Onirê, Alagbede, Omini, Wari, Erotondo, Akoro Onigbe.




terça-feira, 3 de julho de 2012

SURGE A PRIMEIRA EKEDY





Olissá criou a d’angola , quando habitantes de uma aldeia estavam sendo assombrados por Ikú , que por ordem do grande rei pegaram uma galinha preta e pintaram com efun , e quando Ikú viu aquele animal estranho fugiu assustado e nunca mais voltou.

Aziri pegou então a d’angola que passou a ser um animal sagrado e fez dela seu primeiro Yao.


Até que um dia Aziri resolveu fazer em sua mucama e assim foi criado o primeiro vodunci que mais tarde se tornaria uma sacerdotiza

.Vendo que a noticia se espalhara depressa e que os outros voduns fariam o mesmo Aziri resolveu fazer uma reunião e consultou Orunmilá que convidou todos os voduns .

Chegando a reunião Orunmilá ordenou que cada vodun escolhesse ainda no ventre da mãe uma criança para que ela fosse o sacerdote do vodun e que não virasse com nada . Já que se na terra fariam vduncis e mais tarde seriam sacerdotes quem zelaria por eles , se todos virassem com vodun quem olharia pela casa de santo por tudo , quem zelaria por eles voduns quando viessem no ori dos vodunces.

Assim surgiu a primeira ekedy do ventre de uma mucama de Aziri.

Ekedy







A palavra "ajoié" é correspondente feminino de ogan pois, a palavra ekedy, ou ekejí, vem do dialeto ewe, falado pelos negros fons ou Jeje.


Portanto, o correspondente yorubá de ekedy é ajoié, onde a palavra ajoié significa "mãe que o orixá escolheu e confirmou".


Assim como os demais oloyés, uma ajoié tem o direito a uma cadeira no barracão. Deve ser sempre chamada de "mãe", por todos os componentes da casa de orixá, devendo-se trocar com ela pedidos de bençãos. Os comportamentos determinados para os ogans devem ser seguidos pelas ajoiés.


Em dias de festa, uma ajoié deverá vestir-se com seus trajes rituais, seus fios de contas, um ojá na cabeça e trazendo no ombro sua inseparável toalha, sua principal ferramenta de trabalho no barracão e também símbolo do óyé, ou cargo que ocupa.


A toalha de uma ajoié destina-se, entre outras coisas, a enxugar o rosto dos omo-orixás manifestados. Uma ajoié ainda é responsável pela arrumação e organização das roupas que vestirão os omo-orixás nos dias de festas, como também, pelos ojás que enfeitarão várias partes do barracão nestes dias.


Mas, a tarefa de uma ajoié não se restringe apenas a cuidar dos orixás, roupas e outras coisas. Uma ajoié também é porta-voz do orixá em terra. É ela que em muitas das vezes transmite ao Babalorixá ou Yalorixá o recado deixado pelo próprio orixá da casa.


Existem na casa o cargo de YATENIN:é a primeira ekedi ;os olhos do sacerdote
SIDAGÃ:é a segunda ekedi ;é responsavel por vestir os voduns e cuidar de eleguá